
Que cor tem esse jardim?
Vermelho ou rosa???
Não sei...
Não sei...
O que sei é que amarga a desesperança
De olhar pela vizinhança e nada mais ver...
Bandeiras empunhadas
Mas onde estão os calos, então?
É, talvez eles morem agora
Na manicure que tratou desta mão
Vermelho ou rosa???
Não sei...
Não sei...
O que sei é que amarga a desesperança
De olhar pela vizinhança e nada mais ver...
Bandeiras empunhadas
Mas onde estão os calos, então?
É, talvez eles morem agora
Na manicure que tratou desta mão
Que unhas perfeitas!!!
Mas não são mais aquelas
Que com os dentes lutavam por nossos trabalhadores
Que com os dentes lutavam por nossos trabalhadores
E as dores?
Latejam em mim
Por olhar o jardim
E ver que de plástico são as flores
3 comentários:
Belo poema, muito bom mesmo...
Talvez essas bandeiras já não tragam sentido
Ou vocês não tenham motivos.
Certamente perderam-se com tantas
Que tinham para falar
Não há perdão para essa militância
Distraída, desgarrada, desvairada
Embrutecida e profissionalizada
Não vejo ondas ou vivacidade
Nas cores de tuas bandeiras
Que brincadeira! Antes parecia divertido
Hoje só sobraram os agonizantes cômicos
Estou farta dessas tuas bandeiras,
Que nem teu EGO pode inflar.
(Aos incapazes, e aqueles que nenhuma poesia pode citar)
Achei que merecia tbm em poesia poucas palavras sobre as bandeiras que tremulam em nossas ruas, e que não servem mais a nenhum objetivo... se nao de puro enfeites aos egos ja um tanto decaidos... vc sabe de quem...
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