terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sininho


Uma fada segredou-me

O caminho pra felicidade

Rumei na direção contrária...

Não acredito em fadas!!!

Livre Arbítrio




Mentias...
Teu olhar gritava inverdades
E eu acreditei
Levaste o direito que eu tinha de te condenar
Deixaste apenas o livre arbítrio
Mas de nada me serve
Nunca soube escolher...
Deveria eu esconder???
Ocultar a minha sombra é impossível
Mas como gritar ao mundo o indizível
Se me envergonho de ser o que sou?
Caí da mudança...
E ainda queres saber onde estou???
Exatamente onde me largaste!!!

Espetáculo


Mais um calar
Mais um sentir

Mais um falar
Eis meu devir

Ouvir...
Sorrir...
Mesmo que ninguém me ouça
Mesmo que ninguém me note
Porque é sorte
Amar o que nos ama
E é forte
O pulsar de além da cama

Um drama
Sem fama
Divina comédia
De risos forçados
A Pagã tragédia
De prantos disfarçados
Espetáculo!!!
O sorrir pr’além da dor
E o amor
Traja um belo figurino
Que de tão verissimilhante
Fez-me acreditar que ele existe...
Insiste...
Em assistir um elenco que te assiste
Inerte
Incolor
Indolor
Máscaras
Luvas
Lágrimas
Unhas e dentes
Mentes...

Mente ... que eu acabo por acreditar
Mas não demore a encenar
A Luz se apaga
É fim de ato
E é fato:
Ninguém te aplaudiu...

Desabrochar


A alegria fingida
É, de tudo na vida,
O que me causa mais dor
E o ódio em que me perco
É, do jardim, o esterco
No qual floresce o amor...