Procurei tua imagem oculta Na sombra do vazio que há em mim Busquei teu dizer monossílabo Escrito em um papel de pão... Gritei teu nome... Mas, André... foi em vão
Os versos, Desenhos da alma que são Nem sempre devem ser escritos Alguns, Não mais que um borrão, Se escapam à caneta, Devem ir para a gaveta, Eis seu destino certo... Pois nada tem de poético Um esgoto a céu aberto...
Não te afastes de mim Mesmo que um dia assim eu te peça Pois numa via de contramão A vida me pregou uma peça E das tristezas que sorri Você foi a mais bela E quando eu digo não Nas entrelinhas, a compreensão Foi a primeira palavra que aprendi.